“Em verdade, em verdade, vos digo:
se alguém guardar a minha palavra, não verá jamais a morte.”
Feliz Páscoa! Jesus ressuscitou, aleluia!
A maior das virtudes: a caridade. Só podemos oferecer aquilo que temos. Portanto, quem quer dar amor deve, primeiro, recebê-lo em dom. Para isso, basta ir à própria fonte, que é Jesus Cristo. Se vivermos esse amor, se nos abrirmos a ele e entendermos seu mais profundo significado, se, pela fé, aceitarmos a realidade da salvação e do sacrifício de Jesus, então o mandamento “ama ao próximo como a ti mesmo” deixará de ser apenas uma ordem para ser consequência do amor que, em Cristo, temos pelo nosso próximo. Mas esse mandamento de amor e caridade não foi uma novidade trazida por Cristo.
Jesus não aboliu toda a lei, mas revivificou a lei, tornando-a uma palavra dinâmica a ser posta em ação no dia a dia de seus seguidores. Jesus condenava a prática da lei como simples protocolo, como mensagem morta e pretexto para fariseus de todo tipo dizerem-se santos. Então, Ele apenas retomou o mandamento que o Pai já havia deixado, muitíssimo tempo antes, a Moisés e seu povo:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18).
Para aquele que nasceu em Cristo, o amor é mais que um sentimento ou uma ordem: é um compromisso de vida, uma consequência imediata da transformação que em nós foi operada pela entrega na cruz. Se já aceitamos e compreendemos essa nova vida e tudo o que foi necessário para que voltássemos à comunhão com o Pai e, ainda assim, a doação do amor não faz parte de nosso dia a dia, tem alguma coisa errada aí. O amor é o maior testemunho que podemos dar da obra de Deus, não porque sejamos obrigados a isso, mas porque se torna algo inevitável.
Feliz Páscoa!
Do seu amigo,
Wellington Silva jardim – Eto
Cofundador da Comunidade Canção Nova