Quantas maneiras o mundo tem para nos corromper! É a corrupção do dinheiro, é a vaidade, a soberba, a ganância, a arrogância, o pecado contra a castidade… E não são apenas as pessoas distantes da Igreja que estão estragadas pelo pecado.
Muitos católicos também estão destruídos pelo pecado e precisando de uma vida nova em Jesus Cristo. Por outro lado, quantas pessoas também pecam por omissão e enterram os talentos recebidos por Deus para não se comprometerem com sua obra, com o trabalho da Igreja. É preciso que o homem velho tire as suas máscaras, assim como se removem as escamas de um peixe, uma a uma; elas estão grudadas na pele e não querem sair, mas é preciso tirá-las com uma conversão profunda.
Nascemos enfraquecidos pelo pecado original, por isso queremos “vida boa” e “tirar vantagem em tudo”, mas assim deterioramos o nosso interior, o relacionamento com os irmãos e com Deus. Muitos, inclusive alguns católicos, não medem esforços para ganhar dinheiro e outras coisas ilícitas. Desse modo, tornamo-nos presas do pecado, sendo escravizados por ele. Como São Paulo disse: “Acaso não sabeis que, oferecendo-vos a alguém como escravos, sois realmente escravos daquele a quem obedeceis, seja escravos do pecado para a morte, seja escravos da obediência para a justiça?” (Rm 6,16).
Portanto, é preciso que façamos uma autoavaliação a fim de descobrir o que nos prende ao pecado. Esta luta deve ser diária: todo dia, temos que buscar a renovação, vencer o pecado, renovar o propósito da santidade. Cada dia deve ser uma vida nova em Deus.