A fidelidade é a virtude mais rara nos tempos de hoje. Em toda parte, encontra-se a traição: entre os casais, nos negócios, entre os irmãos, na política, na Igreja… A fidelidade é considerada um tesouro, portanto, deve ser constante, senão é falsa.
Outra virtude admirável é a gratidão. Jesus reclamou dos nove leprosos que foram curados por Ele, mas que não voltaram para agradecer; foram ingratos. Só voltou para agradecer o pobre samaritano, um estrangeiro, porém os judeus não voltaram. O que isso significa? Daqueles que mais esperamos gratidão, menos a recebemos; e daqueles que menos esperamos, é deles que mais a recebemos.
A ingratidão é o cravo mais doloroso em nossa vida e tem gosto de desilusão. É muito difícil agir de forma generosa e ser tratado com ingratidão. Todos nós temos o dever de ser gratos, só assim abrimos as portas para novas fontes de relacionamentos. Sabe por que existem pessoas ingratas? Porque se julgam autossuficientes e capazes de discernir o que lhes é devido, vivendo ilhadas da fraternidade.
Elas imaginam que o mundo está aos seus pés. Não precisam dos outros, e por isso não agradecem quando lhes fazem o bem.
A ingratidão é um espinho que nos faz sofrer no campo dos relacionamentos, produzindo a desilusão nas pessoas que prestaram favores ao outro. Em contrapartida, a gratidão é dádiva, partilha, amor retribuído, alegria. Quanto maior a gratidão, mais felizes nos tornamos.
Do seu amigo,
Wellington Silva Jardim ( Eto )
Cofundador da Comunidade Canção Nova