O “bom combate” se dá contra Satanás e seus poderes. E nas nossas batalhas, não poderíamos contar com um general melhor que aquele que segue adiante de nós: Jesus Cristo, aquele que veio para vencer o mundo, a doença, a morte. Quem vence é o mais forte, o mais preparado, o que tem melhor exército. As aparentes vitórias do encardido, como diz o padre Léo, não têm futuro, são apenas tentativas desesperadas de esconder a vitória definitiva de Cristo.
O mais interessante é que Cristo, na cruz, parecia muito fraco, derrotado aos olhos do homem. Ninguém daria um tostão por Ele. O povo, diante de Pilatos, preferiu que Jesus, que não havia cometido nenhum crime, fosse crucificado. Ele foi humilhado, maltratado, torturado, tudo parecia estar perdido. Tudo apontava para um fracasso absoluto. Nem seus discípulos tinham entendido ainda o propósito maior que havia naquele aparente fracasso. Mas sua vitória ficou claramente revelada na ressurreição. O Pai confirmou a vitória do Filho.
Os que são de Cristo não podem perder de vista seu objetivo principal. Se Jesus tivesse se deixado levar pelos xingamentos, pelos açoites, pela traição, se Ele tivesse se concentrado na dor que sentia (e não era pouca), teria ficado no meio do caminho, realmente vencido. Mas à sua frente Ele só via a cruz, que para todo mundo parecia o fim, significava a derrota. No entanto, Ele sabia que era apenas o começo de uma vitória plena, a coroação de suas palavras e obras, o triunfo da justiça, que Ele viveria para fazer de nós todos vencedores com Ele.
Jesus venceu a morte e nos estendeu a mão
E assim como poucos tiveram a chance de realmente ver, três dias depois, o sepulcro vazio, ainda hoje poucos são os
que creem nessa Verdade. Até alguns que se dizem cristãos não vivem essa experiência de fé e confiança. Tropeçamos, caímos muitas vezes, mas Jesus nos estende a mão para seguirmos em frente. Ele sabe o quanto é sofrido o percurso até a cruz. Mas, por mais pesada que seja, nossa cruz nunca poderá ser comparada à que Ele carregou.
Às vezes, temos realmente de ultrapassar montanhas de dificuldades, que parecem intransponíveis aos nossos olhos.
Nesses momentos, precisamos, de fato, colocar os joelhos no chão e suplicar a Deus que lute por nós, vá a nossa frente, confirme seu poder, para o qual nem a morte foi um adversário à altura. Mas e quantas vezes não nos deixamos tropeçar por umas pedrinhas de nada que encontramos pelo caminho?
Assim como um soldado não é formado do dia para a noite, nós também, como exército de Deus, devemos treinar
todos os dias. Aprendamos a levantar depois do tombo, aproveitemos o tropeço para dar uma avançadinha a mais. Saibamos reconhecer e entender cada pedregulho que nos faz bambear. Sejamos espertos quanto ao bem e prudentes quanto ao mal. Não desviemos nossos olhos da cruz. Não esqueçamos que o sepulcro está vazio. O Dono da Vitória ressuscitou. E nós ressuscitamos com Ele.
Do seu amigo,
Wellington Silva Jardim
Cofundador da Comunidade Canção Nova
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