A falta de discernimento está na raiz de muitos conflitos
Queridos irmãos e irmãs, membros desta grande família de Deus, estamos aqui para dizer o nosso ‘sim’ a Jesus. Ele nunca mede a nossa capacidade, mas observa a nossa vontade de amar, servir e doar. Na vida com Deus, quanto mais você dá, mais recebe. É o “dai e dar-se-vos-á” que experimentamos na vida da graça.
O que é o discernimento?
A Palavra de Deus, em 1 Reis 3,8-9 nos ensina: “Dai, pois, ao vosso servo um coração sábio, capaz de discernir entre o bem e o mal”. Salomão não pediu riqueza nem poder — pediu sabedoria e discernimento. E este é o mesmo pedido que devemos fazer hoje.
Antes de julgar, discernir
Todos nós, de algum modo, temos a tendência de julgar: o irmão, o pai, a mãe… até Deus. Mas quem somos nós para julgar? Muitas vezes, o outro ainda não está preparado para ser julgado, e, mesmo assim, nos colocamos como donos da verdade.
O discernimento é mais do que teoria: é experiência pessoal, escuta interior e prática de amor. Sem ele, corremos o risco de agir pela emoção, pela irritação ou pelo orgulho.
Aprendizados da vida e da convivência
Com o tempo, aprendemos que viver sem discernimento é muito difícil. Se eu, com a idade que tenho, olhar a juventude apenas com olhos críticos, só verei erros. Mas quando recordo a minha própria juventude, percebo que todos precisam de tempo e paciência para amadurecer.
Convivi por muitos anos com o Padre Jonas Abib, um homem santo. Ele me conhecia profundamente, mas nunca me julgou — sempre me orientou. Com ele aprendi que o verdadeiro discernimento nasce da caridade e da escuta.
Discernir é um aprendizado constante. É reconhecer a voz de Deus no coração e distinguir entre as tentações do inimigo e as nossas próprias fraquezas. Antes de agir ou decidir, é preciso parar, refletir e rezar.
Assista ao vídeo na íntegra e tenha um entendimento sobre este dom essencial do Espírito Santo capaz de transformar sua maneira de ver a vida.
De seu amigo,
Wellington Silva Jardim
Cofundador da Comunidade Canção Nova