Percebemos ser necessário o silêncio contemplativo
É muito fácil falar de São José. Entre todos os santos, José é o maior depois de Maria. Desde muito pequeno, sempre fui devoto de São José, e o que me seduz nele, e chega a provocar certa inquietação, é seu silêncio.
Certamente, ele tinha muito a dizer, a contar, ensinar, revelar, mas não é possível encontrar uma palavra dita por ele nos Evangelhos. Não é intrigante esse silêncio de São José? Hoje, porém, percebemos ser necessário esse silêncio contemplativo: recolher-nos e mergulhar na profundidade de Deus.
Ficar em silêncio não é calar-se, mas sim ser contemplativo na ação. Esse silêncio é essencial para nós que vivemos na loucura desenfreada da palavra e, se o temermos, nós nos tornaremos sempre mais vazios.
São José foi um “homem justo” na retidão, na fidelidade, na intimidade com Deus, e hoje falta no mundo homens como ele.
Homens de grandeza de alma, de integridade e caráter. Não seria o silêncio uma solução para nós? Deus quer falar conosco nas coisas simples e, se quisermos ouvir a Sua voz, precisamos estar atentos a todo movimento do Céu.
Seu irmão,
Wellington Jardim (Eto)
Cofundador da Comunidade Canção Nova e administrador da FJPII
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