Temos sido justos perante as pessoas?

Temos sido justos perante as pessoas? Temos deixado de lado as preferências para dar lugar ao que é certo?

Ouvimos falar muito sobre a justiça de Deus, sobre sermos homens e mulheres justos, de procurarmos o modelo de justiça de São José e de tantos outros santos, pois eles nos mostram que precisamos ser justos com nós mesmos, principalmente com os outros.

Na lei dos homens, “justiça” é um termo abstrato que designa o respeito pelo direito de terceiros, a aplicação ou reposição do seu direito por ser maior em virtude moral ou material. Na Lei de Deus, segundo o Catecismo da Igreja Católica, a justiça é a virtude moral que consiste na vontade constante e firme de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido.

Com base nisso, eu pergunto: temos sido justos perante as pessoas? Temos, de fato, procurado não favorecer amigos e parentes? Temos deixado de lado as preferências para dar lugar ao que é certo?

Meus irmãos, a justiça vem de Deus, ela é um dom. As corrupções interiores acontecem pelo fato de não ouvirmos a voz da justiça dentro de nós. Eu sei que temos inclinações a querer ajudar os parentes, amigos e a quem mais amamos, mas, às vezes, esses que amamos precisam receber um ‘não’, saber esperar outro momento oportuno e demais situações. Não procuremos favorecer ninguém, pois a Palavra de Deus nos ensina: “Não favoreças o pobre, nem prestigies o poderoso. Julga o próximo conforme a justiça” (Lv 19,15).

Que Deus nos dê essa graça de sermos homens e mulheres justos, assim como São José.

Seu irmão,

Wellington Jardim (Eto)
Cofundador da Comunidade Canção Nova e administrador da FJPII

 

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