Deus está, desde o princípio dos tempos, estendendo sua mão para a humanidade. Mas o homem, a cada dia que passa, parece estar repelindo mais e mais essa graça, esse favor, rejeitando as dádivas de Deus, para satisfazer as próprias vontades.
Se, em cada momento de dúvida, refletíssemos sobre a obra que Deus empreendeu para nosso resgate, essa dúvida se transformaria em infinitas ações de graça.
Deus usa para conosco a misericórdia
Claro, somos falhos. Mas repito: por isso mesmo, precisamos ter sempre em mente que, quando passamos por momentos difíceis e cometemos certas irregularidades, Deus usa para conosco a misericórdia. Se nos desviamos dessa graça, estamos deixando para trás todo o plano de Deus para nossas vidas.
E muita gente parece ter até certo prazer em ficar curtindo a tristeza, a autocomiseração, o “dodói”, em deixar tudo como está para ver como é que fica. Pessoas assim pensam:
“Lutar para quê?” Deixam-se imobilizar, paralisadas pelo desânimo. Perdem o controle da própria vida. Acreditavam apenas em si mesmas ou colocavam sua fé em homens e, de um momento para o outro (como não poderia deixar de ser), constatam, dolorosamente, que são (e somos) todos falhos, despreparados para os grandes desafios, bem como para os erros e as derrotas.
A tentação de hoje, a falta de amanhã
Somos falhos, mas também somos filhos. A tentação de hoje, a falta de amanhã, os maus hábitos podem parecer inevitáveis, inescapáveis. Nossa luta é viver um PHN (Por Hoje Não Vou Mais Pecar) em tudo.
Cristo não veio para nos afastar das tentações, mas para nos dar força para enfrentá-las e – se ainda assim esmorecermos – para nos perdoar e ajudar a levantar.
Somos filhos escolhidos de Deus
Mas outro modo, igualmente perigoso, de desprezarmos a misericórdia do Pai é, em vez de termos medo ou nos sentirmos derrotados, confiarmos apenas em nossas próprias virtudes, na vida honesta que levamos, achando que somos os “reis da cocada preta”; que, tudo bem, somos filhos escolhidos de Deus, mas que Ele só deve ser buscado pelos fracos, por aqueles que vivem em pecados medonhos; que nós, sozinhos, somos capazes de dar conta do recado.
Do seu amigo,
Wellington Silva Jardim
Cofundador da Comunidade Canção Nova
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