Esta palavra volta a nos falar da importância da esperança alicerçada em Deus, ou seja, não simplesmente uma esperança humana vazia, baseada em coisas naturais, em seguranças falsas. Hoje, Deus nos prepara para enfrentar todo sofrimento de nossa vida sem perder a esperança, qualquer que seja o problema, a doença, a aparente desgraça, uma vez que nossa esperança não está só nesta vida, mas principalmente na eternidade. De que vale a terra quando pensamos e olhamos para o céu? De que adianta vivermos aqui cem anos, se, de qualquer jeito, vamos ficar velhos e morrer?
Não significa, contudo, que não devemos dar valor a essa vida. Se Deus nos deu, é porque ela é muito importante, portanto, devemos vivê-la bem e com gosto, na paz e na alegria, amando e servindo a Deus e aos irmãos. A felicidade verdadeira e permanente viveremos na outra vida. Santo Agostinho disse uma frase muito adequada: “De que me vale viver bem, se não puder viver para sempre?” Aqui ele disse tudo: temos de viver bem esta vida, sabendo que não viveremos a felicidade plena aqui.
Não podemos colocar a nossa esperança em coisas passageiras
São Paulo nos diz que a glória futura que em nós se manifestará deixa o sofrimento de hoje para trás. Isso serve para aprendermos a sofrer, sabendo que o sofrimento passa e que, após a tormenta, algo muito melhor virá. Aos coríntios, disse assim o apóstolo: “A insignificância de uma tribulação momentânea acarreta para nós um volume incomensurável e eterno de glória. Isso acontece porque miramos as coisas invisíveis e não as visíveis. Pois o que é visível é passageiro, mas o que é invisível é eterno” (2Cor 4,17).
Assim, precisamos acreditar que a glória de Deus acontecerá na nossa vida; não só na outra, mas nesta. Não podemos permitir que os problemas nos vençam. O importante é encará-los um de cada vez e resolvê-los; colocá-los diante de Deus. Para Ele não existe problema sem solução.
Do seu amigo,
Wellington Silva Jardim
Cofundador da Comunidade Canção Nova
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