Os vícios, além de atrapalhar no caminho da santidade, impedem-nos de chegarmos à prudência
Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com
Todos sabem que a prudência é destruída se formos contra a honra, se nos dedicarmos aos prazeres e ao dinheiro. Se isso se tornar realidade, a pessoa desenvolverá meios ilícitos de adquirir bens, o que lhe ocasionará falta de fé na Divina Providência. É o finalzinho da imprudência: “a água roubada é mais doce, o pão clandestino é mais gostoso”.
Age assim quem não acredita na Divina Providência. Além disso, é mais fácil roubar de que trabalhar. A lei do mundo é essa, mas a Palavra adverte: “Ele porém não sabe que aí estão as sombras e seus convidados no fundo do abismo”. Está aí a resposta.
A segunda ameaça contra a prudência é a precipitação, o agir com muita pressa, a escolha dos meios sem examiná-los. Isso leva à inconstância, que faz a pessoa mudar de opinião a todo o momento sem motivo, e à negligência, que é a falta de cuidado no executar. Esses fatores, portanto, também vão contra a nossa prudência: a precipitação, a inconstância e a negligência.
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Não podemos, porém, dar tais tropeços na vida. “Não agirei jamais sem que minha calma atinja totalmente a minha alma, para não ser movido pelas paixões”. Seremos, pois, constantes em nossos propósitos e diligentes em nossas atividades.
Seu irmão,
Wellington Jardim (Eto)
Cofundador da Comunidade Canção Nova e administrador da FJPI