Respeitar os bens do próximo

Causas de profundo remorso são os bens mal adquiridos 

A Palavra de Deus nos ensina sobre os dez mandamentos e tenho rezado com eles ultimamente. O sétimo mandamento: “Não roubar” nos proíbe a prática de furtos, a usura, as fraudes em contratos e serviços, enfim, tudo o que causa danos materiais ao próximo.

Já o décimo mandamento: “Não cobiçar as coisas alheias”, proíbe a ambição desregrada das riquezas, sem respeito pelos direitos e bens do próximo. Em Coríntios, Deus nos diz: “Os injustos e ladrões não possuirão o Reino de Deus”.

Os bens mal adquiridos são causas de profundo remorso. Mas, quando conseguimos restituir as coisas alheias, reparar os danos causados, pagar as dividas, nossa consciência fica limpa e a salvação entra em nossa casa.

Assim aconteceu com Zaqueu, suas restituições, doações aos pobres tornaram sua consciência mais limpa e, Jesus, vendo o seu gesto, disse: “Hoje, entrou a salvação nesta casa.”

Lutar para pagar o próximo, devolver os bens a quem roubou, é como ouvir no íntimo da consciência a voz de Deus: “Hoje, a Salvação entrou nesta alma”.

As riquezas, muitas vezes, são grandes obstáculos à salvação pelo mau uso que delas se faz, escravizando os seus possuidores, tornando-os duros, egoístas, sem coração.

Cristo não condena as riquezas, e sim, um coração apegado e escravo do mundo. No passado e, ainda hoje, há ricos muito santos! O que o Senhor nos pede é a pobreza em Espírito e que nunca nos esqueçamos da justiça e da caridade.

O que nos condena é quando pensamos somente no material e nos  esquecemos da alma. O que precisamos é viver o “Deus proverá”, procurando primeiro, em tudo fazer a vontade de Deus e, assim, o Senhor não se esquecerá de providenciar as nossas necessidades.

Tenhamos esta certeza! Se cuidarmos das coisas de Deus, Ele cuidará das nossas!

O Senhor o abençoe!
Seu irmão,

Wellington Jardim (Eto)
Cofundador da Comunidade Canção Nova e administrador da FJPII

 

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