Muitas vezes, usamos o nome do Senhor, interpretando inadequadamente a Palavra de Deus a nosso favor
Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com
Muitas vezes, adaptamos a Palavra de Deus a nosso favor, mas Ele não tem dois pesos e duas medidas. Quando falamos d’Ele com o coração distante, é porque falta coerência religiosa; é preciso viver de acordo com o que se crê. Outros podem tirar proveito da imagem de Jesus, seja na política, nos negócios ou na busca de status para seu bel prazer. O Senhor condenou a tradição vazia dos fariseus: “Alguns fariseus e escribas vindos de Jerusalém dirigiram-se a Jesus perguntando: ‘Por que os teus discípulos desobedecem à tradição dos antigos? Eles não lavam as mãos quando vão comer!’ Ele respondeu-lhes: ‘E vós, por que desobedeceis aos mandamentos de Deus em nome de vossa tradição?’”.
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Será que também não fazemos o mesmo? Jesus esclarece que não é comer carne de porco ou deixar de lavar as mãos que faz de alguém impuro, mas “o que sai do coração”, isto é, o pecado. Toda regra criada pelo homem anula a de Deus, se ela não estiver de acordo com a vontade d’Ele. Muitas vezes, usamos de subterfúgios para fazer o que queremos e, de certa forma, “usamos Deus”, interpretando inadequadamente a Sua Palavra a nosso favor. São Paulo também afirma que “procuramos convencer as pessoas, sendo sempre transparentes para Deus. “Espero que sejamos transparentes também para as vossas consciências” (2Cor 5,11).
Fazemos as obras de Deus quando estamos unidos a Ele, e isso nos faz uma nova pessoa. Coração e mente são, então, recriados, totalmente transformados; a descrença é substituída pela fé.
Seu irmão,
Wellington Jardim (Eto)
Cofundador da Comunidade Canção Nova e administrador da FJPII